segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Plaqueta sanguínea

A plaqueta sanguínea ou trombócito é um fragmento de célula presente no sangue que é formado na medula óssea. A sua principal função é a formação de coágulos, participando portanto do processo de coagulação sanguínea.

Uma pessoa normal tem entre 150.000 e 400.000 plaquetas por mm³ de sangue. Sua diminuição ou disfunção pode levar a sangramentos, assim como seu aumento pode aumentar o risco de trombose.

  • Trombocitopenia (ou plaquetopenia) é a diminuição do número de plaquetas no sangue.
  • Trombocitose (ou plaquetose) é o aumento do número de plaquetas no sangue.

Estrutura

As plaquetas são fragmentos de megacariócitos (células da medula óssea). São anucleadas, isto é, desprovidas de núcleo (assim como as hemácias), medem de 1,5 - 3,0 micrômetros de diâmetro e circulam no sangue com o formato de disco achatado quando não estão estimuladas. Quando estimuladas, as plaquetas podem atuar na coagulação sangüínea das formas física(quando sua estrutura celular interage fisicamente com algumas fibras para fim de diminuição da emorragia) e química(quando há liberação de fatores de coagulação, por exemplo).

As plaquetas contêm RNA, mitocôndria, um sistema canicular, e vários tipos de grânulos; lisossomos (contendo ácido hidrólico), corpos densos

Produção

Formada na medula óssea, as células que geram a formação das plaquetas são os megacariócitos. Megacariócito é uma célula grande e multinucleada e as plaquetas nada mais são do que fragmentos do seu citoplasma. Sua produção é estimulada pelo hormônio trombopoietina, formado no fígado.

Circulação

A plaqueta circula no sangue durante 5 dias, em média. Depois disso, ela é sequestrada pelo baço e destruída pelo mesmo. Quando o baço está com sua função afetada ou quando uma pessoa retirou o baço (paciente esplenectomizado) ocorre um aumento do número de plaquetas. No caso de uma pessoa com hiperesplenismo (atividade aumentada do baço) ocorre uma diminuição do número de plaquetas.

Função

As plaquetas participam na formação da rolha hemostática, são ativadas por exposição ao colágeno. Depois que ocorre a ativação, elas se aderem ao subendotélio lesado, ali se acumulam e se ligam entre si formando um trombo que é posteriormente estabilizado.

Ativação plaquetária

Após a adesão das plaquetas ao subentotélio, novas plaquetas são ativadas e acabam aderindo a essas plaquetas. Durante esta ativação, as plaquetas mudam sua forma, emitindo pseudópodes e se agregam. Os grânulos plaquetários são liberados.

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